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sexta-feira, 27 de novembro de 2009







Uma imagem marcada pela inconsciência


A imagem retrata não um rio, mais sim um verdadeiro esgoto inconsciente exposto a céu aberto. Suas águas são turvas, o odor é horrível, além disso, em determinadas épocas do ano, em temperaturas mais elevadas, o cheiro se torna ainda mais insuportável, se expande a sociedade, por metros de distância. Na maioria dos trechos do rio que passam pela cidade, a água, se encontra totalmente preta de tanta poluição, muito lixo jogado em seu percurso. O esgoto coletivamente é jogado em suas águas, além disso, sua trajetória foi desviada do roteiro natural, visando interesses econômicos, parâmetro que não é humano. Sendo assim percebemos que a principal causa dessa poluição é a visão econômica que impregna as ações do homem sobre esse rio chamado de “vieira”. Atualmente não se vê mais um rio com as características de outrora, águas claras, árvores ao seu redor, mas sim, infelizmente, local de despejar grande quantidade de nutrientes. Evidenciando o egocentrismo da modernidade, a tal ponto que se pode classificar como uma ação desumana.

Diante disso, falta aos humanos, consciência, uma vez que precisam entender tamanho estrago que essa poluição está causando no referido rio, talvez as pessoas não enxerguem como ele está aos poucos se acabando. Quem sabe se as pessoas tivessem a oportunidade de conhecer sua história, sua nascente, o básico para sua sobrevivência, não seria diferente?
Não podemos deixar que ele desapareça, devemos reverter essa situação, precisamos interferir de maneira positiva e não de maneira negativa como tem ocorrido até o momento. Isso é tão verdadeiro que o homem nem percebeu que faz parte do que construiu, a tal ponto de não saber “o que não deveria ter feito” para hoje, ter que perguntar: o que devemos fazer para recuperá-lo.
                         
                                                Por: Kárem Muniz  e Selma de Aguiar.



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