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domingo, 29 de novembro de 2009

A poluição do Rio Vieira uma questão que ainda tem solução

Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes



postado Ana Caroline Xavier Dantas



 Análise da Paisagem a partir de um Texto -



A poluição do Rio Vieira uma questão que ainda tem solução



Quando falamos no Rio Vieira, logo pensamos em um rio poluído, aquele esgoto que perpassa pela avenida sanitária, um rio sem seres vivos, sujo e mal cheiroso, é uma das várias características que encontramos para definir aquele rio que um dia foi limpo, com águas cristalinas, como qualquer outro rio antes de ser atingido pela ação pavorosa do homem.

É nesse enfoque e após analisar os textos, referente a pesquisas feitas pelos professores e alunos da Escola Estadual Benjamin Versiani dos Anjos, que percebemos que o primeiro rastro de poluição se deu no ano de 1938, com a construção da primeira rede de esgoto que seria o inicio da poluição deste rio que antes era visto como um rio com águas límpidas e fartas, que outrora servira para tudo e a todos na cidade,

Assim, quando deparamos com um rio poluído nem passa pela nossa cabeça que por trás de tanta sujeira, existe uma nascente maravilhosa que se localiza na fazenda dos Vieiras que foi dividida em várias outra fazendas, com uma mata ciliar de deixar qualquer um deslumbrado com tanta beleza. Uma paisagem que nos faz refletir que este rio tem tudo para voltar a ser limpo.

Há que se pensar então, em formas que contribuam para a despoluição deste rio, políticas publicas que favoreça a limpeza e revitalização do mesmo que hoje este poluído, mas que pode ser transformado e voltar a ser aquele rio de outrora.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Uma riqueza a preservar


A nascente do Rio Vieira localiza – se a 8 km de Montes Claros, na antiga fazenda dos Vieiras e tem em seu percurso mais ou menos 70 km de extensão, tendo como afluentes o Rio dos Bois, Rio dos Porcos, Rio do Cedro e Rio Canoas, onde deságuam no Rio Verde Grande que deságua no Rio São Francisco e por fim no Oceano Atlântico.


Observa- se na foto acima que o rio nasce entre pedregais, cobertos por “lodo” , com uma água transparente e cristalina cercado por uma vegetação ciliar comprometida, devido ao assoreamento e a ação do homem em meio á esta paisagem.

Portanto, é necessário que todos se conscientizem para a sua preservação protegendo a nossa riqueza ambiental.

Fabiana Oliveira e Juliana Alves / 7º Período de Pedagogia

POLÍTICAS PÚBLICAS DE REVITALIZAÇÃO DO RIO VIEIRA



Elisângela Maria dos Santos
Raquel de Cássia Oliveira Santos




Revitalizar é recuperar o rio, ou seja, vitalizar de novo repondo a vegetação e a fauna, ao passo que despoluir é suprir os efeitos da poluição, descontaminando o meio ambiente.


Em decorrência dos problemas ambientais há vários projetos de revitalização das bacias hidrográficas brasileiras. No entanto, quando se trata do processo de revitalização do rio Vieira há certa negligência por parte dos órgãos competentes, uma vez que não há políticas públicas diretamente destinadas ao rio. Existem, porém, projetos nos quais apresentam possibilidades de despoluição do rio, como o da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (CODEVASF), datado de 2006 que propõe a revitalização da bacia do Rio São Francisco. Mais de 23 milhões de reais em obras de saneamento foram investidos dentro do Programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco. Foram contemplados os municípios de Pirapora, Bom Despacho, Iguatama, Caeté, Piumhi, Bambuí e Papagaio. Os recursos foram aplicados através de convênios com as prefeituras, e o objetivo era melhorar a qualidade da água que é despejada no rio São Francisco ou em seus afluentes.

Dentro deste projeto de revitalização em Minas Gerais, não foi citado o município de Montes Claros como um dos beneficiados. Entretanto, segundo o superintendente Anderson Chaves, o município de Montes Claros também poderia ser beneficiado com recursos da Codevasf, do Programa de Revitalização da Bacia do São Francisco, para obras de saneamento. O então superintendente afirmou na época estar se empenhando em Brasília para que o projeto encaminhado pelo prefeito Athos Avelino fosse aprovado o mais rápido possível. Ele esperava que o convênio pudesse ser assinado logo no início do ano seguinte (2007).

O projeto prevê obras de macrodrenagem em trechos do rio Vieira e do córrego Bicano, com as obras orçadas em R$ 4.388.725,33. Contudo, está informação como já foi mencionado é datada do ano de 2006, e após essa data não foi encontrado nenhum projeto que trate da revitalização do canal do Rio Vieira.

De positivo e concreto podemos citar a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Montes Claros, com propostas de importância ambiental que vão garantir a despoluição do Rio Vieira e do Rio Verde Grande, contribuindo ainda para a revitalização da Bacia do Rio São Francisco (2009).

Se tomarmos como base a Lei Municipal - 3754-07, de 15 de Junho de 2007, podemos afirmar que em parte o município de Montes Claros tem sido incoerente, ou até mesmo negligente com o que reza a lei, visto que conforme o Capítulo 3, Artigo 13 no inciso II e dever do município “planejar e promover ações de proteção, preservação, conservação e controle dos recursos ambientais" .

Levando em consideração todos esses aspectos, despoluir ou revitalizar contribuiria para amenizar os impactos sócio-ambientais que a poluição do rio provoca ao meio ambiente bem como para a sociedade.





Nascente do Vieira: uma visão holística no sentido da preservação

Juliane Cardoso
Sidele Albergaria



           A nascente do Rio Vieira está na fazenda dos Vieira, localizada à 8 Km do município de Montes Claros, norte do estado de Minas Gerais, Brasil. Seu percurso é de mais ou menos 70 Km. Vários minadouros abastecem o rio,que tem afluentes como o córrego dos Mangues, o córrego Vargem Grande e o rio dos Bois, esse através do rio Pai João e outros regos. O Vieira desagua no Rio Verde Grande que deságua no Rio São Francisco e por fim no Oceano Atlântico (CODEVASF,2009). O rio Vieira trascede sua nascente e perpassa por vários bairros de Montes Claros, onde o mesmo fica cada vez mais poluído e degradado. Infelizmente, ainda hoje é difícil conciliar desenvolvimento econômico e social com preservação do meio ambiente.


          Carvalho (2009), a uma entrevista ao Grande Minas Rural, no mês de Julho, disse: essa água é a primeira oriunda da nascente e é de extrema qualidade principalmente pela ausência de coliformes fecais e elementos nocivos . Já em uma palestra realizada no 7º período de Pedagogia , na UNIMONTES,o mesmo disse que hoje isso não se procede, a água do Rio Vieira, infelizmente não é pura, sendo imprópria para o consumo.

          Em razão desse fato é importante a implantação de programas de gerenciamento ambiental nas águas do Rio Vieira, ou seja, deve haver uma consciêntização ambiental.




          Nestas imagens temos a nascente do rio Vieira, cercada por pedras e percebe-se pouca mata ciliar, ou seja, vegetação que ocorre nas margens do rio. A mata ciliar é importante na nascente e no percurso do rio, pois protege os recursos naturais e abióticos, evitando assim as erosões e degradações nos cursos de água e nas nascentes. A falta de mata ciliar pode ser associada a ação do homem, que sem pensar no futuro acaba degradando o seu próprio meio ambiente e assim trazendo consequências que serão sentidas no presente, mas, principalmente, nas gerações futuras.

          Entretanto, o curso d’agua desce a serra formando cachoeiras e a água é limpa. É dificil de acreditar que tal paisagem é encontrada próximo à Montes Claros, uma vez que, a visão que muito de nós temos do rio Vieira é de um corrego sujo, sem vida e que tem a função apenas de receber a poluição da cidade.

          A preservação e a recuperação das matas ciliares, aliadas às práticas de conservação e ao manejo adequado do solo, garatem a proteção de um dos principais recursos naturais: a água.

          Percebe-se também que todos os elementos presentes nestas imagens são naturais. Até o presente momento, a tecnologia não conseguiu interferir neste ambiente, apesar de que, é possível perceber ao longo do percurso do rio a ação do homem.

           Em suma, temos uma bela paisagem. É dificil descrever quanta beleza pode ser vista neste local. Há, contudo, a necessidade urgente de conscientizar o ser humano da importância de preservar o meio ambiente. Esta conscientização torna-se mais fácil quando desde cedo, ao entrar na escola por exemplo, a criança possa ser orientada da importância e consequencias da preservação da natureza e de tudo que a compõe.

           Se não pensarmos no futuro, será dificil mantermos esta paisagem como ela é nos dias de hoje, uma vez que, não resistirá à degradação e maus tratos. Pode parecer piegas dizer “Vamos preservar a natureza, pois caso contrário, nossas crianças futuramente não terão a sorte de vivenciar estas maravilhas como nós”, mas é a mais pura verdade. Se não agirmos hoje, o amanhã ficará comprometido.

A nascente do rio Vieira – um enorme contraste



Por Camila Barbosa

A nascente do rio Vieira é localizada a aproximadamente quinze quilômetros do centro de Montes Claros, em uma propriedade particular. Embora seja difícil de acreditar, principalmente para quem está acostumado a ver o rio Vieira cortando a cidade e exalando um mau cheiro insuportável, a nascente do rio Vieira e completamente limpa, um lugar de encher os olhos. Uma beleza extrema escondida na mata, sua água transparente desce formando pequenas cachoeiras e quedas d’água.


O percurso para se chegar a nascente ainda é de difícil acesso, no entanto já é possível, em alguns pontos, notar a presença do homem, porém mesmo assim a nascente ainda se encontra preservada e com um razoável volume de mata ciliar, devendo ser feito de tudo o possível para manter a conservação deste local tão belo. Uma vez que é uma pequena que o resto do rio já se encontra em estado deplorável.

Os animais nos arredores da nascente do Rio Vieira


Bruna Luiza Nunes Garcia
Camila Senra Pinto



Durante uma manhã de sol em Montes Claros, saímos para realizar o estudo do meio (relacionado à Geografia) em uma fazenda próxima a cidade. O que, em um primeiro momento, não passava de uma atividade “fora dos muros” da universidade, se tornou uma atividade física muito prazerosa, em total envolvimento com a natureza.

Acostumados a ver o rio Vieira “poluído” pela ação do homem, seguimos cedo para apreciarmos a nascente desse rio tão importante. Logo que chegamos à fazenda (propriedade particular onde está localizada a nascente do rio Vieira) fomos recebidas pelos animais que ali residem. Primeiramente pelos animais domésticos, como os cães e o papagaio (que foram trazidos pelo homem para aquele lugar). Posterior e assim que todos chegaram, seguimos para a nascente, e ainda perto da sede da fazenda, vimos os cavalos, as galinhas e as galinhas-da-angola do proprietário do local.

Iniciamos, então, uma caminhada (trekking) longa e prazerosa rumo à nascente do rio. Estivemos em contato direto com natureza em todo o percurso. Primeiro caminhamos pela a estrada de terra, e ainda nela, ouvimos os sons das cigarras, da água corrente e dos pássaros.

Antes do primeiro encontro com o rio, nos surpreendemos com a companhia de uma aranha caranguejeira moradora da região, que caminhava tranquilamente pela estrada. A caranguejeira ou tarântula é uma aranha que se caracteriza por ter patas longas com duas garras na ponta, e corpo revestido de pelos. Segundo a Wikipédia, elas “habitam as regiões temperadas e tropicais das Américas, Ásia, África e Oriente Médio” e “apesar do tamanho e aspecto sinistro [...] não são perigosas para a espécie humana, uma vez que não produzem toxinas nocivas ao homem [...] uma de suas defesas são os pêlos urticantes de suas costas e abdômen, que irritam a pele do possível predador”.


                                       

Continuando a caminhada, encontramos outro morador, um sapo. Esse animal, da família dos anfíbios, se situa entre os peixes e os répteis. Vive parcialmente na água e parcialmente em terra – onde o encontramos. Pele úmida; dois pares de patas; esqueleto em grande parte ósseo; dois côndilos occipitais; fecundação geralmente externa; ovíparos; na maioria dos casos, os ovos desenvolvem-se na água: são algumas de suas características. Como esse morador se alimenta de caracóis, minhocas e os mais variados insetos, tivemos a certeza de que encontraríamos muitos insetos pela frente.

Não precisou de muito tempo, e nos encontramos com as formigas, também moradoras do local. Essas vivem em colônias altamente organizadas, nas quais há uma rígida divisão de trabalho. Sabe-se que as colônias compõem-se geralmente de uma rainha, operárias, ovos, larvas e pupas (formas intermediárias entre o estado larvar e o inseto adulto). Como são as operárias que trabalham buscando alimentos fora da colônia, foram elas que encontramos ao longo do caminho. Salientamos que esses “pequenos animais” vivem, sobretudo, em regiões quentes e úmidas.

                                    

Saímos da estrada de terra e nos entranhamos na trilha para o encontro da nascente do rio. Em alguns momentos, andamos as margens do rio e percebemos as “piabinhas” nadando. Tais peixes são típicos de água doce e são encontrados, mais especificamente, em corredeiras dos rios e riachos do nosso país. De acordo com a Wikipédia, “elas têm brânquias que se localizam atrás dos opérculos” e “como a maioria dos peixes, possuem escamas na pele e glândulas que produzem uma espécie de muco. Este muco facilita o deslizamento dos peixes na água e protege seu corpo contra a entrada de microorganismos”.

                                   

Em seguida, ao olhar para cima, percebemos a presença de borboletas. Lindas, voaram, por vários momentos, próximas a nós. Sabe-se que as borboletas vivem em regiões onde há plantas e flores, pois dependem estritamente delas para se alimentar, nos diferentes estágios de sua vida.


                                                   

Encontramos, também, com a borboleta Morpho rhetenor, que é chamada popularmente de seda-azul, corcovado, azulão, capitão-de-mato ou taquarassu e é característica das florestas da América do Sul.

                                   

Esses momentos nos fizeram perceber que não estávamos sozinhos naquela caminhada. Os animais supracitados foram alguns dos que ali vivem, porém sabemos que ainda há milhares de outros moradores que “os nossos olhos” não puderam ver naquele momento, como as libélulas, os grilos, as lagartas, as moscas, as abelhas, as cigarras, as esperanças, os gafanhotos, as pererecas, as rãs.... Infelizmente, encontramos ainda, carrapatos, durante e depois do passeio...

Vale ressaltar que, apesar de todos esses animais serem considerados por muitos como inúteis por serem peçonhentos, são essenciais à vida no planeta e ao equilíbrio do mesmo. Dessa forma, devem ser protegidos e preservados, pois são comedores de insetos nocivos e, portanto, são considerados animais úteis. Visto que a fauna e a flora devem se manter equilibradas (numa relação de dependência e ajuste complexo) entre si, para que haja o equilíbrio ambiental para, assim, dar continuidade às espécies e manter o ecossistema ajustado.

Diante de tanta beleza e perfeição, chegamos à nascente do rio Vieira e a contemplamos conforme planejado. Apesar do cansaço físico (considerando uma hora e trinta minutos de uma caminhada leve e tranqüila), foi proveitoso o relaxamento mental proporcionado naquele ambiente.

A partir do exposto, salientamos que um dos objetivos da geografia foi concluído: estudar a relação recíproca entre o homem e o meio ambiente (homem-natureza). Ao nos deslocarmos para conhecer o local e realizar a atividade proposta houve a construção do conhecimento sobre o espaço em que vivemos, para o compreendermos, bem como, planejarmos melhor as nossas ações sobre ele. Entendemos que somos parte da natureza e, como tal, devemos respeitá-la e conservá-la, pois somos capazes de modificá-la, consideravelmente, através da tecnologia (que cada vez mais avança). Isso fica ainda mais claro quando vemos com “os nossos próprios olhos” como é o rio em sua nascente (onde ainda não sofreu grandes modificações pela ação do homem) e, principalmente, ao fazermos uma comparação com o que vem acontecendo ao mesmo com a ação do homem. Lá o ar e a água são mais puros e os “animais peçonhentos” vivem tranqüilos, sem atacar ninguém, se preocupando apenas com a sua própria sobrevivência.

Por isso, afirmamos que vivenciamos ao sair dos muros (de concreto) da academia, não só a importância do estudo do meio, mas também o respeito pelo meio ambiente.







                                                       


                                       

                                          
                                     


REFERÊNCIAS:


COLEÇÃO Animais.

WIKIPÉDIA. A enciclopédia livre. Disponível em: . Acesso em: 25/11/2009.